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Justiça manda soltar quatro dos presos na Operação Voucher
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FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA
Atualizado às 17h05.
O juiz federal do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Guilherme Mendonça, concedeu liminar para soltar pelo menos quatro pessoas que continuavam presas na operação Voucher da Polícia Federal, que investiga desvios em convênio do Ministério do Turismo.
A Justiça deferiu pedidos de habeas corpus apresentados pelos advogados de Colbert Martins, secretário no Ministério do Turismo, e Dalmo Queiroz, sócio de uma das empresas investigadas.
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Ele também determinou a soltura de Jorge Fukuda, diretor- jurídico do Ibrasi, ONG envolvida nas suspeitas e Glaucia Matos, servidora de carreira do Ministério do Turismo, que teve a soltura determinada mediante se afastar do cargo.
"O temor de que reitera a prática criminosa, ou que se pode influenciar negativamente nos andamentos da investigação não justifica a prisão preventiva. O juiz não indicou objetivamente uma razão convincente", diz a decisão.
Na última quarta-feira, a Polícia Federal já havia liberado 18 dos presos na operação, após prestarem depoimento. Todos os presos liberados haviam sido alvo de prisão temporária.
Deflagrada na terça-feira (8), a Operação Voucher prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.
As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).
Entre os presos na operação estão o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, e o ex-secretário-executivo da pasta, Mário Moyses, que continuam presos.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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