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31/08/2011 - 20h33

Defesa de denunciados nega participação em desvios no Turismo

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DE BELÉM
DE SÃO PAULO

O advogado Gustavo Rocha, que defende o ex-secretário-executivo do Ministério do Turismo Frederico Silva da Costa e o ex-deputado Colbert Martins, denunciados pelo Ministério Público por envolvimento em desvios na pasta, disse que ainda não teve acesso à denúncia e que não há provas concretas de participação dos dois no suposto esquema de desvios.

O procurador da República no Amapá Celso Leal apresentou nesta quarta-feira (31) quatro denúncias contra 21 envolvidos em desvios do Ministério do Turismo.

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As acusações são de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato (desvio praticado por servidor) e uso de falsificação de documentos. Entre os denunciados estão servidores públicos e empresários.

Rocha afirmou que Colbert se afastou voluntariamente e não voltará ao cargo até que o caso seja esclarecido.

O também ex-secretário-executivo da pasta, Mário Moysés, disse que assinou convênios "apoiado em pareceres técnicos e jurídicos". "Não participei de nenhuma das etapas que antecedem as assinaturas, seja a definição dos projetos, a escolha das entidades executoras, a definição dos planos de trabalho ou dos valores dos serviços. Tais ações eram da competência de outras áreas do ministério. Tampouco participei da execução dos convênios em questão", afirmou.

"Provarei na Justiça que as acusações são totalmente descabidas. Meu nome está sendo enlameado injustamente e eu quero justiça", disse.

EMENDA

Procurada por meio da assessoria, a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) não respondeu. Em declarações anteriores, ela negou envolvimento com o esquema e afirmou que as denúncias eram "caluniosas".

Disse ainda que solicitou ao Ministério do Turismo "rigorosa análise técnica e jurídica".

Ela, no entanto, não foi denunciada por Leal. O procurador afirmou que os indícios de envolvimento da deputada deveriam ser encaminhados à Procuradoria-Geral da República. Ela é a autora da emenda parlamentar que teria originado os desvios.

A ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) também nega irregularidades.

 

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