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14/09/2011 - 16h28

Governo avalia que índice do BC confirma desaceleração

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EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

Apesar do crescimento mais forte da economia em julho em relação ao mês anterior, a avaliação dentro do governo é que o nível de atividade ainda segue mais moderado do que no início de 2010.

O indicador do Banco Central que "antecipa" o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) mostrou que a economia cresceu 0,46% em relação a junho, maior percentual em seis meses.

Se o ano terminasse em julho, a economia teria crescido 4,52% nos últimos 12 meses, o que representa desaceleração em relação aos dados oficiais do PIB divulgados pelo IBGE até junho.

O BC avalia que o resultado de julho do IBC-Br (Índice de Atividade do BC) está influenciado estatisticamente pela queda de 0,25% em junho.

Quando se compara o desempenho da economia no último bimestre com os dois meses anteriores, o crescimento é zero.

Cálculos do BC mostram ainda que o crescimento nos últimos três meses, anualizado, é inferior a 2%. Ou seja, menos da metade do chamado PIB potencial, que é o quanto a economia pode crescer sem gerar pressões inflacionárias.

Esse crescimento potencial é calculado pelo mercado em 4,5%. Nos três meses anteriores, entre fevereiro e abril, o país crescia exatamente neste ritmo.

Para o governo, é preciso que a economia cresça abaixo do seu potencial por alguns trimestres para que a inflação caia dos atuais 7,23% para 4,5% até o fim de 2012.

O BC já informou que os efeitos do aumento dos juros no começo do ano, e de outras medidas de restrição ao crédito, vão atingir seu efeito máximo no último trimestre deste ano.

Por isso, a instituição avalia que o cenário mais provável é de uma atividade em ritmo mais moderado neste segundo semestre e em 2012.

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff confirmou que o governo reavaliou a previsão de crescimento da economia abaixo da projeção oficial de 4,5%. Segundo Dilma, o governo vai "fazer um esforço para chegar a 4%, 4 e pouco".

 

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