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20/09/2011 - 20h55

Campanha de Ana Arraes ao TCU ganha apoio de 'tropa de choque'

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DO VALOR

Na véspera da votação que vai escolher o nome indicado pela Câmara dos Deputados para ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), a campanha da deputada Ana Arraes (PSB-PE) ficou ainda mais agressiva.

Na sessão desta terça-feira da Comissão de Finanças e Tributação, que avalizou os nomes de sete indicados pelos partidos para a disputa, a parlamentar pernambucana contou com a presença do vice-governador de Pernambuco, João Lyra; do secretário da Casa Civil do Estado, Tadeu Alencar; e de Luciano Vazquez, presidente do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco, empresa de economia mista, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.

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Fazendo campanha em pleno horário de trabalho, Alencar afirmou ao Valor ter ido à capital federal com o governador Eduardo Campos (PSB) para uma reunião na Secretaria Nacional de Defesa Civil. "Estava em Brasília, não há problema nenhum nisso", disse.

Ana Arraes, que conta com apoio declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria hoje o voto de cerca de 153 deputados. O governador, que tinha montado um "QG" no apartamento do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), coordenador da campanha de sua mãe, esteve hoje no Ministério da Integração Nacional, comandado pelo colega de partido e conterrâneo Fernando Bezerra Coelho.

Campos teria aproveitado a oportunidade para continuar o esforço para emplacar o nome da mãe no TCU. No Congresso, Campos continua a campanha por telefone com os líderes partidários e deputados, do governo e da oposição. "Ele coloca moedas de troca", revelou um parlamentar.

As bancadas estão divididas entre Ana Arraes e Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Mais discreto, Rebelo tem o apoio da bancada ruralista, ainda grata por seu relatório do novo Código Florestal, e tem ganho mais força entre as alas governistas.

O esforço de Campos em eleger a mãe tem o objetivo de mostrar sua força política, com vistas às eleições de 2014. Alas dentro do próprio governo já temem eventual excesso de poder nas mãos do pernambucano e enxergam em Rebelo menos problemas no futuro. Segundo os próprios deputados, o resultado da votação de amanhã ainda é uma incógnita.

 

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