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21/09/2011 - 16h02

Reunidos na Câmara, governadores pedem mais recursos à saúde

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MARIA CLARA CABRAL
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

Reunidos nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e com líderes partidários, representantes de 20 Estados e do Distrito Federal pediram mais recursos para a saúde. Não há consenso se esses recursos viriam, no entanto, com a criação de um novo imposto.

Apesar dos apelos, a votação do projeto que regulamenta a emenda 29 --dizendo o que pode ser contabilizado como saúde-- está mantida para hoje na Câmara. A ideia é aprovar o texto, sem a criação de um novo imposto, e discutir novas fórmulas posteriormente.

"Todos os governadores estão preocupados, pediram mais recursos para a saúde, disseram que a simples regulamentação da emenda 29 não resolve o problema", resumiu o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

Depois de aprovada hoje, a proposta ainda segue para o Senado, aonde poderá ser debatido ideias de financiamento. O presidente da Câmara também deve criar uma comissão especial para debater o assunto.

Uma das ideias apresentadas hoje pelos governadores foi a de mudar a base de cálculo dos indexadores da dívida dos Estados. De acordo com a ideia do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, a diferença com a mudanças desses indexadores seriam destinados para a saúde.

Todos mostraram-se simpáticos à proposta.

Segundo líderes partidários, o governador da Bahia, Jaques Wagner, foi o mais enfático na defesa da criação de um novo imposto para o setor.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), disse defender a taxação de grandes fortunas e de bancos para financiar a saúde.

 

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