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27/09/2011 - 19h29

Relator quer continuar processo contra Valdemar na Câmara

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Fernando Francischini (PSDB-PR) apresenta amanhã no Conselho de Ética da Câmara seu relatório e deve pedir a continuidade do processo contra Valdemar Costa Neto (PR-SP).

Durante a sessão, manifestantes do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção) prometem fazer ato pressionando pela cassação de Valdemar. Ainda na noite de hoje, o movimento quer colocar vassouras na frente do Congresso e manter um vigília até amanhã.

O relatório de Franceschini fala de dois pontos: da suposta participação do deputado em cobranças de propina na chamada "Feira da Madrugada" e também no Ministério dos Transportes.

Conforme revelou a Folha, a cobrança de propina na feira foi mencionada pelo vereador Agnaldo Timóteo (PR) em carta em papel timbrado da Câmara Municipal de São Paulo. Na carta, Timóteo se explica por ter demitido de seu gabinete a filha de Geraldo de Souza Amorim, a quem diz ter "levado" a reuniões com o prefeito Gilberto Kassab e o ex-ministro Alfredo Nascimento (Transportes), do PR.

"Você se lembra, Geraldo, que os oportunistas do meu partido te exigiram R$ 300.000,00 mensais? E eu pergunto: te pedi alguma coisa para levá-lo ao nosso ministro? Pedi alguma coisa para levá-lo à mesa do prefeito Kassab?", diz a carta, que foi registrada e teve firma reconhecida pelo 3º Tabelião de Notas de São Paulo.

Geraldo de Souza Amorim era sócio da GSA, empresa que em 2004 obteve da RFFSA (Rede Ferroviária Federal) autorização para instalar, em terreno da antiga estatal, a Feira da Madrugada, que reúne ambulantes no bairro do Pari (centro de SP).

O nome do deputado também foi citado como um dos beneficiados do suposto esquema de corrupção que derrubou Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes.

Do outro lado, Valdemar já pressiona os deputados para rejeitaram o parecer de Franceschini. Ele cita como exemplo o caso da deputada Jaqueline Roriz, que foi absolvida no plenário, pela maioria dos deputados entender que seus atos foram anteriores ao mandato.

 

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