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05/10/2011 - 17h10

Presidente da Assembleia de SP diz que Barbiere pode ser punido

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SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), deixou em aberto nesta quarta-feira a possibilidade de punir o deputado estadual Roque Barbiere (PTB) caso ele não explique as novas acusações que fez contra seus colegas.

"Ou ele se explica, ou é passível de punição", disse Munhoz, sugerindo que a posição de Barbiere poderia deixar de ser de denunciante para denunciado.

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Em entrevista coletiva a jornalistas ontem, Barbiere comparou o Legislativo paulista a um camelódromo, referindo-se a uma suposta negociação de emendas parlamentares na Casa.

Segundo Munhoz, as declarações foram profundamente injustas e caluniosas. "Foi profundamente infeliz e, mais do que isso, foi injusta. Terá que ser reparada".

O Conselho de Ética da Assembleia agendou para amanhã, às 14 horas, um depoimento de Barbiere. O petebista, porém, deve aproveitar-se de uma brecha no regimento interno da Casa e enviar seu depoimento por escrito.

Questionado se a afirmação de Barbiere poderia culminar num processo por quebra de decoro parlamentar, o tucano deu a entender que sim. "A frase é caluniosa. Uma calúnia contra a Casa é quebra de decoro".

As declarações de Barbiere geraram uma insatisfação generalizada entre os deputados. Em nota, a bancada do PT, a maior da Casa, disse que "repudia veementemente as declarações".

Segundo a nota, as declarações de Barbiere colocam de maneira generalizada todos os deputados da Assembleia paulista sob suspeição.
O partido ainda defende a instação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar se há a venda de emendas parlamentares no Estado.

 

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