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Erundina evoca medidas de Paulo Freire em sua gestão na Prefeitura para gestores de educação

Marlene Bergamo -16.ago.2016/Folhapress
Sao Paulo, SP,Brasil 16.08.2016 Lancamento da campanha da chapa Luiza Erundina e Ivan Valente (PSOL) a Prefeitura de SP Foto: Marlene Bergamo/Folhapress cod 0717
A candidata Luiza Erundina (PSOL) e seu vice, Ivan Valente, lançam campanha em SP

Luiza Erundina, candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, apoiou-se nas medidas de seu mandato à frente da cidade, de 1989 a 1992, para angariar apoio de gestores de educação em palestra no congresso do Sindicato de Especialistas em Educação de São Paulo, nesta quinta-feira (25).

A deputada federal, que teve o educador Paulo Freire, autor de "Pedagogia do Oprimido" e referência em educação à frente de sua Secretaria de Educação entre 1989 e 1991, afirmou que, se eleita, vai "resgatar o que o Paulo Freire nos deixou, os avanços e as conquistas daquela época".

Segundo ela, "alguns avanços se perdera, outros foram mitigados" pelas gestões seguintes. A candidata foi ovacionada pela plateia, composta por membros do sindicato que abriga carreiras de gestão nas escolas municipais, como coordenadores e diretores, categoria em que sua gestão é bem-vista.

Ela aproveitou para criticar a também ex-prefeita e ex-petista Marta Suplicy, que concorre à Prefeitura pelo PMDB. De acordo com ela, seu governo aplicou "30% de receita líquida" na educação do município, percentual que teria sido reduzido, diz ela, a "menos de 25% pela Marta".

"O professor tem de ter pelo menos um terço do tempo fora da sala de aula para poder se dedicar, como no tempo de Paulo Freire", afirmou ela, que disse também que reduzirá o número de alunos em sala de aula, medida recebida com mais aplausos e vivas pela plateia.

Erundina disse ainda que falará "grosso" com o governo federal para que São Paulo "receba o que merece". "Não vamos entrar na lógica da crise, do ajuste fiscal", afirmou ela. "Vamos reverter a ordem das terceirizações, a privatização da segurança das escolas, da merenda*

A candidata saiu sob um coro de "fora Temer", e aproveitou para criticar novamente sua exclusão dos debates de televisão. Ação do PSOL contra a medida deve ser julgada no Supremo Tribunal Federal nesta quarta.

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