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Em ato na Cinelândia, Freixo critica PMDB e diz que vai combater 'máfia dos taxistas'

Cerca de 3 mil pessoas acompanharam o ato do candidato Marcelo Freixo (PSOL) na Cinelândia na noite desta quinta-feira (25), segundo organizadores. Fora do debate da Band, o candidato promoveu uma espécie de debate simultâneo onde ele respondia os temas propostos no durante a réplica e tréplica dos candidatos.

Momentos antes de começar a transmitir o debate, Freixo falou coma a imprensa sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que permitiu a participação de partidos pequenos em debates políticos em emissoras de rádio e televisão.

"Desde o início eu falei que essa lei [que muda regras no processo eleitoral] é antidemocrática, que sai da cabeça do Eduardo Cunha para prejudicar o processo democrático das eleições. Imaginar que um candidato em segundo lugar pode ser colocado fora do debate a critério dos seus adversários é completamente estapafúrdio", afirmou.

No ato, não faltou oportunidade para o deputado lançar farpas ao PMDB. Em réplica a declaração de Pedro Paulo Carvalho (PMDB), candidato do prefeito Eduardo Paes, sobre o pagamento de servidores, Freixo afirmou que a prefeitura não faz mais que sua obrigação.

"Pagar servidor em dia é obrigação de qualquer gestor. Podia pagar melhor inclusive. Eles esquecem que quem faliu o estado foi o PMDB, mesmo partido a que eles pertencem. Todos eles tem responsabilidade no que acontece", disse Freixo.

O candidato do PSOL aproveitou para falar sobre a propaganda eleitoral na TV, que começa nesta sexta-feira (26). "Nós temos 11 segundos. Vai ser um programa Bolt. E seguindo o espírito jamaicano nós podemos vencer", disse.

Freixo não perdeu a oportunidade de fazer críticas ao partido do rival Pedro Paulo e do prefeito Eduardo Paes. "Não tem marketing capaz de fingir que o Pedro Paulo não faz parte do PMDB que quebrou o Rio de Janeiro. Eles sabem que pra derrotar a gente tem que ser no primeiro turno, porque se a gente for para o segundo turno a gente ganha essa eleição", afirmou.

Freixo também fez críticas à transformação da área portuária, carro chefe da propaganda do governo de Eduardo Paes. Para o candidato do PSOL, a região não atende a população mais pobre por conta da ausência de moradia popular. "É uma área que tem que ter moradia social já que 70% dos prédios são públicos", disse.

O ato foi encerrado logo depois que o candidato Flávio Bolsonaro deixou o debate da Band depois de se sentir mal. A saída do candidato do PSC foi acompanhada com comemoração pelo público que assistia Freixo.

O deputado, porém, foi diplomático sobre o episódio. "Discordo profundamente de tudo que ele faz e fala mas sinto muito que tenha passado mal e espero que não seja nada grave", disse.

Durante o debate, Freixo defendeu que irá "combater a máfia dos taxistas". "Já combatemos máfias antes e poderemos combater outra agora. A concorrência desleal com os taxistas não está no Uber, mas na máfia que controla as diárias dos permissionários", disse.

Freixo atacou também a proposta de armar a Guarda Municipal, defendida por Bolsonaro. "A violência não se combate com mais violência, mas com mais acesso a direitos e ocupação dos espaços públicos. Nossa proposta é desmilitarizar a Guarda Municipal, que hoje é comandada por militares", afirmou.

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