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Petista, candidato de Belo Horizonte pede desculpas pelo 'PT que errou'

Zeca Ribeiro/Camara dos Deputados
Brasilia,DF,Brasil Data: 05/11/2015 Audiencia publica sobre diagnostico e as perspectivas da Educacao TÈcnica e Profissional no Brasil. Dep. Reginaldo Lopes (PT-MG) Foto:Zeca Ribeiro / Camara dos Deputados
Reginaldo Lopes, candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte

"Tenho 14 anos de vida pública e não enriqueci. Não estou em nenhum esquema, em nenhuma lista, em nenhum ilícito." Esse foi o modo escolhido pelo candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, Reginaldo Lopes, para se apresentar aos eleitores no primeiro programa eleitoral.

Na propaganda, o candidato pede desculpas pelo "PT que errou, que participou de um esquema injusto e viciado de financiamento de campanha".

Veiculada na tarde desta sexta (26), a peça publicitária inicia com um vídeo que fala sobre "erros" da humanidade. Segundo o locutor, "alguns erros nos marcarão para sempre, mas, como a vida nos ensinou, errar é humano".

Nela, não participaram figuras nacionais do partido como o ex-presidente Lula, a presidente afastada Dilma Rousseff, nem o governador Fernando Pimentel.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Lopes tinha patrimônio de R$ 390 mil quando disputou a eleição em 2010. Esse ano, ele declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 607 mil.

Fora o vice-prefeito Délio Malheiros (PSD), que destacou sua aliança com o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB), os outros candidatos também evitaram a presença de padrinhos políticos no primeiro dia de propaganda gratuita.

É o caso do deputado estadual João Leite (PSDB), que fez a apresentação sem falar do senador tucano Aécio Neves, ou do deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB), que dispensou a participação de outros nomes do partido.

O discurso de que o candidato "não é político" ou "faz parte de uma nova política" dominou o horário eleitoral na capital mineira. Alexandre Kalil (PHS), ex-presidente do Atlético-MG, divulgou o slogan "não vote em político, vote em Kalil".

Os deputados Luis Tibé (PT do B) e Marcelo Álvaro Antônio (PR) disseram ser contra "a velha política".

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