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Celso Russomanno sobe tom das críticas contra adversários

Liderando a corrida eleitoral, Celso Russomanno (PRB) deixou de lado o discurso diplomático nesta sexta-feira (26) e subiu o tom das críticas contra adversários. Ele acusou a gestão Fernando Haddad (PT) de promover uma "indústria das multas" e disse que se fosse senador como Marta Suplicy (PMDB) estaria em Brasília votando o impeachment.

Ele apresentou dados de multas nas marginais Tietê e Pinheiros, que tiveram a velocidade reduzida, para embasar as críticas à atual gestão. "Olha, marginal Tietê, 19 de julho de 2015, 149 multas. Dia 20, quando mudaram a velocidade, 6.188", disse em campanha em uma feira livre em São Mateus (zona leste de SP). "Isso se chama indústria das multas".

Russomanno também questionou a diminuição das mortes no trânsito da cidade e chamou afirmações nesse sentido feitas pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), de falsas e enganosas. "Não é a redução da velocidade que diminui as mortes, é a educação de trânsito, e isso a prefeitura não está fazendo".

Artur Rodrigues/Folhapress
Celso Russomanno (PRB), candidato à Prefeitura de São Paulo, frita pastel em feira na zona leste
Celso Russomanno (PRB), candidato à Prefeitura de São Paulo, frita pastel em feira na zona leste

O candidato apresentou comparação de números de mortes mês a mês, não a comparação com o mesmo período do ano anterior, considerada a mais correta por especialistas.

Ele ainda afirmou que as críticas não são um ataque "às pessoas, é um ataque à gestão, que tem que ser transparente".

Questionado sobre o fato de a senadora Marta fazer campanha enquanto ocorre o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), ele afirmou que não estaria fazendo campanha, como Marta vem fazendo. "Eu estaria em Brasília cumprindo as minhas obrigações", disse.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta mostrou Russomanno com 31% das preferências de votos, 15 pontos à frente da segunda colocada, Marta Suplicy. "Pesquisa com essa antecendência a gente fica feliz, mas trabalha como se estivesse em último lugar".

INDÚSTRIA
Em nota, o prefeito Fernando Haddad (PT) diz que não existe indústria de multa em São Paulo. "Existe indústria da infração", afirma.

Ele reiterou que 5% dos motoristas respondem pela metade dessas infrações.

"Imaginar que os órgãos de controle e a própria imprensa não checariam os dados e acreditariam numa alucinação como essa chega a ser um desrespeito à credibilidade destas instituições, para não dizer uma ofensa à inteligência dos paulistanos", afirmou o prefeito.

Segundo ele, o programa de redução de velocidade poupou mais de 257 vidas e evitou mais de nove mil acidentes em 2015.

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