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Alckmin troca secretário da Fazenda

Artur Rodrigues/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), senta na primeira fila para assistir ao debate
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assiste ao primeiro debate televisionado entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta terça-feira (30) a troca de seu secretário da Fazenda como parte das mudanças que vem realizando nas pastas antes das eleições municipais.

O economista Hélcio Tokeshi assume a Fazenda no lugar de Ricardo Villela, que foi secretário da Fazenda do Estado do Rio de 2010 a 2014. A troca, segundo a assessoria do governo, ocorreu por decisão pessoal de Villela.

Doutor em economia, Tokeshi integrou o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) na década de 80 e trabalhou no Banco Mundial de 1997 a 1999, além ter atuado no Ministério da Fazenda por duas ocasiões. Ele irá assumir o cargo nesta quinta-feira (1º).

Outras duas mudanças foram feitas recentemente por Alckmin, desta vez visando acomodar nas secretarias partidos que integram a coligação do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, João Dória, apoiado pelo governador.

No Turismo, foi nomeado Laércio Benko, presidente estadual do PHS, e no Meio Ambiente, Ricardo Salles (PP), ex-secretário particular do governador tucano.

Em relação à Cultura, o governo afirma que a situação está indefinida e não confirma os rumores sobre a ida de Romildo Campello (PV) para a pasta, ocupada pelo adjunto José Roberto Sadek, doutor em comunicação.

Campello é presidente do PV de Mogi das Cruzes, foi secretário adjunto do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo e atualmente é secretário adjunto da Secretaria de Turismo.

A chapa de Dória, encabeçada pelo PSDB, é integrada por outros 12 partidos: PPS, PV, PSB, DEM, PMB, PHS, PP, PSL, PT do B, PRP, PTC e PTN.

Apadrinhado por Alckmin, o empresário foi candidato único no segundo turno das prévias do PSDB, depois da desistência e desfiliação de Andrea Matarazzo, hoje no PSD e candidato a vice na chapa de Marta Suplicy (PMDB).

Devido às nomeações, o Ministério Público Eleitoral investiga a suspeita de abuso de poder político na campanha de Dória. O governo paulista nega que exista relação entre as nomeações nas secretarias e as eleições e diz que as trocas obedecem critérios estritamente técnicos.

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