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Candidato à reeleição, Fernando Haddad bate boca com comentarista de rádio

Sergio Lima - 21.mar.2013/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL 21-03-2013, 11h40: Deputados Sergio Guerra, Carlos Sampaio e o palestrante professor Marco Antonio Villa, durante seminario do PSDB na Camara dos Deputados. (Foto: Sergio Lima/Folhapress PODER)
O comentarista Marco Antonio Villa, durante seminário do PSDB na Câmara dos Deputados

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, bateu boca com o comentarista e historiador Marco Antônio Villa em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (12). Provocado pelo comentarista, que o acusa de não trabalhar, o prefeito subiu o tom e disse que ele responderá na Justiça por calúnia e difamação.

"Você responderá na Justiça a todas as ofensas que você me fez", disse Haddad, chegando a afirmar que será um prazer confrontar Villa nos tribunais.

O entrevero começou já na abertura do programa, levado ao ar às 8h. Villa lembrou que o Ministério Público abriu um inquérito para investigar o trote aplicado por Haddad em maio, em razão de uma agenda falsa para enganar o comentarista. E disse que o prefeito não trabalha.

"É difícil respeitar teu trabalho de jornalista. Você está sendo processado por calúnia e difamação", reagiu Haddad.

"Não recebi nada. Quero dizer aqui no ar que isso é mentira", replicou Villa.

Haddad insistiu:

"Você vai receber. Vai ter que provar", afirmou o prefeito, acrescentando ter um cartão de ponto em que registra seu expediente.

Outros participantes da sabatina tentaram conter os dois. Mas a discussão perdurou ao longo de quase 40 minutos do programa. Em um outro desentendimento, Villa disse que duvidada dos dados oficiais segundo os quais, antes da redução de limites de velocidade, quatro pessoas morriam diariamente na cidade em decorrência de acidentes de trânsito.

Villa disse que esse número era exagerado. Haddad alegou que essa é a estatística da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

"Pode ter sido até de Jesus Cristo", disse Villa.

"Você duvida até de Jesus Cristo", replicou Haddad.

Esse foi mais um capítulo da briga entre Haddad e Villa. A desavença dura mais de um ano e culminou em maio, quando Haddad distribuiu uma agenda falsa, sem previsão de atividade além de "despachos internos", para o dia em que inaugurou uma obra.

Na manhã seguinte, o historiador disse que Haddad era uma tragédia. Após a crítica ir ao ar, a Prefeitura alterou a agenda, incluindo os compromissos reais. O MP abriu o inquérito para apurar o trote.

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