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Na reta final do 1º turno, Marta vai reforçar ideia de que é mais experiente que Doria e Russomanno

Reynaldo Turollo Jr./Folhapress
Marta Suplicy (PMDB) abraça crianças em campanha em Cidade Kemel (zona leste de SP)
Marta Suplicy (PMDB) abraça criança em campanha na Cidade Kemel (zona leste de SP)

A candidata a prefeita de São Paulo pelo PMDB, Marta Suplicy, disse neste sábado (24) que sua campanha, na reta final do primeiro turno, vai destacar que ela é a concorrente mais experiente e que não é hora de "aventuras".

Marta aposta em uma diferenciação entre ela e os candidatos Celso Russomanno (PRB) e João Doria (PSDB) –especialmente o segundo, que disputa pela primeira vez uma eleição.

"Tenho [uma estratégia], é mostrando que entre os candidatos eu sou a que tem mais experiência, que é muito fácil falar, o difícil é fazer, e que não é hora mais de aventuras", disse Marta, ao comentar pesquisa Datafolha que mostrou que ela e Russomanno são os que mais se beneficiariam de mudanças de voto até a eleição.

Segundo o Datafolha, dos eleitores que declararam sua intenção de voto, 39% disseram que ainda podem mudar de ideia. Desse total, 23% cogitam mudar para Marta e outros 23%, para Russomanno.

A campanha de Marta também vai reforçar na TV o número da candidata nas urnas. O motivo é que ela saiu do PT, partido pelo qual foi prefeita (2001-2004), e migrou para o PMDB no ano passado.

Também como mostrou o Datafolha, 10% dos entrevistados não sabia o número da peemedebista –o pior desconhecimento entre todos os concorrentes nesta eleição. Isso poderá causar confusão na hora do voto.

"Na campanha na televisão tem que ser reforçado o número [do PMDB na urna], porque é muito perigoso isso", disse a candidata.

Marta fez campanha na manhã deste sábado (24) em Cidade Kemel, Itaim Paulista e São Miguel Paulista, bairros da zona leste de São Paulo.

No Itaim Paulista, durante conversa com jornalistas, foi chamada de "golpista" por ocupantes de um carro que passou. Senadora licenciada, Marta, que é do partido do presidente Michel Temer, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.

Questionada sobre os gritos, Marta disse que não os escutou. "Eu não ouvi. Faz parte da democracia. Se chamou, chamou, mas o que eu tive de abraço...", respondeu.

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