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Presidente da UNE disputa eleição com prefeito em Santos

Na disputa pela Prefeitura de Santos (SP), a principal adversária do atual prefeito, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), é a presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Carina Vitral, que concorre pelo PC do B.

Carina, 28, ganhou visibilidade neste ano pela defesa dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff ao longo do processo de impeachment e pela participação em atos contrários à cassação.

Na pesquisa mais recente do Ibope, divulgada em 14 de setembro, porém, ela apareceu com grande desvantagem em relação ao atual prefeito: teve 8% dos votos ante 63% do tucano.

Enquanto a candidata do PC do B se coligou apenas ao PT, o prefeito formou uma chapa com 16 siglas.

Barbosa tem usado como principal artifício na campanha o tempo na televisão –possui mais de 60% do horário eleitoral gratuito– para falar de feitos da gestão e prometer a continuidade aos projetos inacabados.

Carina enfrenta ainda o maior índice de rejeição na disputa: 49%, também segundo o Ibope.

Ela conta com o apoio do ex-presidente Lula, presente no lançamento de sua campanha, e da cúpula principal do PT na cidade, encabeçada pelos ex-deputados Fausto Figueira e Telma de Souza.

O partido não lançou um candidato próprio à Prefeitura de Santos pela primeira vez após 32 anos.

Empatados tecnicamente em segundo lugar estão Paulo Schiff (PDT) e Marcelo Del Bosco (PPS), que mantêm vivo o discurso de que haverá um segundo turno.

Os principais concorrentes criticam o atual prefeito por questões não solucionadas na cidade nos últimos quatro anos, como ações nos bairros mais pobres e o trânsito na balsa para Guarujá, além dos constantes alagamentos na zona noroeste do município.

As críticas não pouparam sequer a selfie tirada pelo prefeito ao lado do hoje primeiro secretário da Câmara, o deputado federal Beto Mansur (PRB), em meio ao incêndio de grandes proporções na empresa Ultracargo, ocorrido em abril do ano passado.

A oposição também levou ao Ministério Público Estadual um vídeo em que um ex-ouvidor da prefeitura fala de possível negociação de apoio partidário. A campanha do prefeito diz que a gravação não traz nada de concreto e que não faz "agressões".

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