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Candidato do PCO à Prefeitura de São Paulo propõe fim das multas e da PM

Divulgação/PCO
O candidato a prefeito de Sao Paulo pelo Partido da Causa Operaria, Henrique Areas, Foto: Divulgacao/PCO ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PCO, Henrique Áreas

O candidato do Partido da Causa Operária (PCO) a prefeito de São Paulo, Henrique Áreas, 31, defende o armamento da população e a formação de milícias populares no lugar da PM. O candidato de extrema esquerda também quer o fim das multas.

Formado em Ciências Sociais pela Unicamp, ele concorre pela primeira vez em uma eleição. Nascido em Ribeirão Preto (SP), foi diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios.

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Folha - No seu programa há promessas como instituir um salário mínimo de R$ 4.000. De onde sairia a verba?

Henrique Áreas - Não são promessas, é um programa nacional do PCO –que diz respeito, nesse caso, à necessidade que está na Constituição de garantir condições básicas para o trabalhador. A gente defende que não tem que pagar a dívida com banqueiros.

Mas o programa o representa.

Me representa, claro. Qualquer tipo de proposta específica de administração é uma enganação da população. A gente não costuma levar o debate às questões locais, achamos que estão subordinadas ao problema nacional.

O sr. concorre ao cargo de prefeito. No âmbito da prefeitura, o que pretende fazer?

Se considerássemos que o PCO tem chance de ganhar, usaríamos a prefeitura para ajudar na mobilização das pessoas. Uma proposta imediata seria a criação de conselhos populares e operários. Seria uma prefeitura para chamar a população para participar.

O PCO prega o não pagamento das dívidas interna e externa da cidade. Como lidaria com o desemprego decorrente da fuga de capitais?

Não haveria desemprego. No caso, se estatizássemos os bancos, sobraria o dinheiro da dívida para investir em obras e serviços para a população. O que causa desemprego é a necessidade das empresas de enxugar mão de obra, terceirizar. Se você para de pagar a dívida com os grandes capitalistas, tem mais condições de gerar empregos.

O sr. também quer acabar com as multas e revogar a diminuição na velocidade das marginais. O sr. discorda de que essas medidas podem aumentar o número de acidentes?

A gente discorda, porque a questão do trânsito é um problema de educação. O que a gente destaca é que os novos limites de velocidade servem para reprimir a população e retirar dinheiro, como uma forma de um novo imposto. É uma indústria da multa.

Seu partido defende a formação de milícias populares no lugar da Polícia Militar.

A PM é a maior responsável pela violência na cidade e tem o monopólio do armamento. Temos que tirar esse monopólio do Estado. As milícias seriam organizadas pela própria população nos bairros a partir de conselhos populares e democráticos.

O que a gente percebe é que proibindo ou não, a pessoa que é mal intencionada dá um jeito de arranjar uma arma. Países desenvolvidos como os EUA têm o direito ao armamento.

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