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Alckmin rebate críticas de racha no PSDB e diz que Doria é 'agregador'

Bruno Santos - 28.fev.2016/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin, acompanhado do candidato à prefeitura de São Paulo, João Dória
O governador Geraldo Alckmin, acompanhado do candidato à prefeitura de São Paulo, João Dória

Diante de críticas de que rachou o PSDB ao apoiar João Doria a prefeito de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin afirmou que o partido dá um "exemplo de democracia" e que o candidato é "agregador".

Em comício com uma militância empolgada, nesta terça-feira (27), Alckmin foi recebido com gritos de "presidente" e chamado de "vitorioso" por seu vice, Márcio França, pela "intuição de ver antes o que ninguém percebe".

Doria assumiu a liderança na disputa, segundo o Datafolha, com 30% das intenções de voto. Sua candidatura é vista como uma estratégia de Alckmin para fortalecer o seu nome na disputa presidencial de 2018.

Diversos secretários do Estado como Ricardo Salles, David Uip e Floriano Pesaro estavam presentes.

Como mostrou a coluna Painel, da Folha, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação da candidatura de Doria por abuso de poder político e acusou Alckmin de ter usado a máquina do Estado em favor do afilhado.

No entendimento da promotoria, o governador nomeou secretários estaduais em troca de apoio a Doria.

"João agregador, uniu a maior aliança para servir São Paulo", rebateu Alckmin no evento. "Participou e venceu as prévias [do PSDB], um exemplo de democracia que o nosso partido está dando."

Animado, Doria puxou palmas e dançou em cima de uma cadeira no palco, mas pediu à militância que não cante a vitória antes da apuração das urnas.

"Enfrentamos a dúvida, enfrentamos a discriminação, enfrentamos as mentiras, enfrentamos as inverdades. E lá atrás, seguindo a orientação do governador Geraldo Alckmin e do vice-governador Márcio França, fomos buscar voto a voto", discursou.

Ao final de sua fala, o tucano fez um gesto a evangélicos que estavam na plateia dizendo que seu "espírito cristão, temente que sou, me ajudou muito". Doria então ergueu uma bandeira nacional, pediu que os presentes dessem a mão e repetiu o lema "o Brasil é nosso".

Na plateia, uma mulher comentou que Andrea Matarazzo, que deixou o partido durante as prévias com acusações contra Doria, "tinha tudo para ser seu vice".

Mas, do lado de fora, militantes voltaram a gritar "chupa, conde", em referência ao apelido do vereador, hoje no PSD e candidato a vice de Marta Suplicy (PMDB).

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