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análise

Tensão da reta final faz rivais exibirem lado mais agressivo

A tensão da reta final da campanha revelou o lado mais agressivo dos candidatos que tentam chegar ao segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo.

Líder da disputa, o tucano João Doria pôs de lado o jeito de bom moço e tratou com grosseria a ex-prefeita Luiza Erundina –logo ela, a mais frágil entre os seus oponentes.

Ao responder a uma pergunta sobre seus negócios, Dória disse que tinha uma trajetória "moderna, atual e transformadora", em contraste com a rival octogenária.

O deputado Celso Russomanno, que há uma semana perdeu o primeiro lugar nas pesquisas para Doria, exibiu uma combatividade surpreendente para quem teve sono ao vê-lo nos debates anteriores.

Assim como a ex-prefeita Marta Suplicy, Russomanno passou o tempo atacando o petista Fernando Haddad, a quem ambos acusam de trair antigas promessas e deixar inúmeras obras inacabadas.

Haddad defendeu-se dizendo repetidamente que os adversários eram "desinformados" sobre a sua administração e os assuntos da cidade.

Como só parece haver lugar para um dos três no segundo turno, era previsível que se tratassem assim. Nos comentários finais, Russomanno disse que Marta "mente descaradamente" sobre ele.

Perto do fim, Doria se desculpou ao ser novamente questionado por Erundina, dizendo que a respeita, apesar de suas discordâncias. Era o bom moço de volta, tentando corrigir o deslize do começo.

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