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'Caí porque o PT resolveu fazer uma campanha contra mim', diz Marta

A senadora licenciada Marta Suplicy (PMDB), candidata à Prefeitura de São Paulo, disse nesta sexta-feira (30) que caiu nas pesquisas de intenção de voto devido a ataques de seu antigo partido, o PT.

"Eu caí porque acho que o PT resolveu fazer uma campanha contra mim, falando que eu sou contra o trabalhador, e isso não procede", afirmou. Na última pesquisa Datafolha, Marta registrou uma queda de cinco pontos, ficando com 15% das intenções de voto, em terceiro lugar, atrás de Doria (30%) e Russomanno (22%).

"Eu tenho uma história de vida no Congresso Nacional, como deputada, como senadora, votando contra a proposta da Dilma contra o trabalhador no Senado", disse, referindo-se à lei que endureceu o acesso do trabalhador demitido sem justa causa ao seguro-desemprego. No Senado, Marta votou contra a proposta.

Marlene Bergamo/Folhapress
Marta visita favela da zona norte de SP e diz que PT faz campanha contra ela
Marta diz que PT faz campanha contra ela durante visita a comunidade da zona norte de SP

"Então, eu tenho que esclarecer sem parar que eu tenho uma história de vida, tenho valores, que não aprendi no PT, aprendi com meu pai e com minha mãe", concluiu a candidata.

À imprensa ela reconheceu que pegou leve com o empresário João Doria (PSDB), primeiro colocado nas pesquisas, no debate desta quinta. Doria protagonizou diversas dobradinhas com Marta e com Russomanno.

"O que me interessava mais era mostrar o que o Haddad não faz. Porque eu não estou disputando com o Doria neste momento, o Doria está no segundo turno, eu não estou. Estou disputando com o Haddad e com o Russomanno", explicou.

Ainda à imprensa a senadora explicou por que viu a necessidade de esclarecer que seu número de urna é 15, o número do seu partido atual, e não 13, da sigla que ela deixou no ano passado após militar por mais de 30 anos.

"Tem uma certa onda aí de fazer essa confusão e dizer que eu sou outro número", afirmou.

Alguns integrantes da campanha petista apostam que o desconhecimento do eleitor de Marta acerca de seu novo número nas urnas possa beneficiar o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição.

As declarações foram dadas durante visita à comunidade Capadócia, um terreno público invadido no Jardim Damasceno, na zona norte da capital paulista. Aos moradores Marta prometeu dar concessão de posse, dar escritura e urbanizar a área com novas moradias. Estima-se que 3.000 pessoas morem no local.

À Folha Marta falou das pichações recentes em monumentos da cidade. A candidata defendeu a presença de guardas para prevenir atos de vandalismo. Na falta de guarda, disse, a subprefeitura deve limpar em poucas horas. De acordo com a candidata, quanto menos tempo a pichação fica exposta, menos estímulo o pichador sente para repetir o ato.

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