Publicidade
Publicidade
Publicidade

Na reta final, candidatos que brigam pelo segundo turno culpam rivais por desgaste

Suamy Beydoun/Futura Press/Folhapress, N.M/Futura Press/Folhapress, Diego Padgurschi /Folhapress e Marlene Bergamo/Folhapress
Fernando Haddad, João Doria, Celso Russomanno e Marta Suplicy
Fernando Haddad, João Doria, Celso Russomanno e Marta Suplicy

A dois dias da eleição para a Prefeitura de São Paulo, os candidatos que disputam uma vaga no segundo turno tentaram dar explicações sobre o seu desempenho.

Celso Russomanno (PRB) admitiu, nesta sexta-feira (30), desgaste à sua imagem, mas disse que os adversários não conseguiram "desconstruí-la" como em 2012.

Na eleição passada, como nesta, ele começou a corrida em primeiro lugar nas pesquisas. Naquela ocasião, ele não chegou ao segundo turno.

"O efeito 2012 foi a desconstrução da minha imagem, o que estão tentando fazer de qualquer forma", disse, em São Mateus (zona leste). "Mas o povo está vacinado, sabe quem eu sou. Existe um desgaste, sem dúvida nenhuma, mas está bem diferente da eleição passada."

Marta Suplicy (PMDB) também atribuiu sua queda nas pesquisas a ataques.

"Eu caí porque o PT resolveu fazer uma campanha contra mim, falando que eu sou contra o trabalhador, e isso não procede", afirmou.

Na última pesquisa Datafolha, Marta registrou queda de cinco pontos, ficando com 15%, em terceiro lugar, atrás de João Doria (PSDB), com 30%, e de Russomanno (22%). O prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta a reeleição, teve 11%.

Em ato na região central com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito respondeu a uma das principais críticas à sua gestão, a de ter ido pouco à periferia.

"Prefeito, por que o senhor não apareceu na Cohab [Cidade] Tiradentes?", perguntou uma mulher.

"Eu fui, entreguei luz de led [novo sistema de iluminação] lá", respondeu o petista, que diz ter inaugurado "mais de cem creches na periferia".

O tucano João Doria encurtou sua visita a um mercado em Guaianases, no extremo leste da cidade, uma das únicas regiões onde não lidera a disputa, segundo o Datafolha. O encontro de militantes ligados ao tucano, ao vereador Senival Moura (PT) e a Marta causou tumulto.

O candidato foi embora antes do previsto. "Isso é democrático", comentou depois.

Quinta colocada, Luiza Erundina (PSOL) fez caminhada no centro, dançou funk, lutou capoeira e afirmou se sentir "tão animada quanto no primeiro dia".

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade