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Iris Rezende disputa segundo turno com Vanderlan Cardoso em Goiânia

O peemedebista Iris Rezende vai disputar a prefeitura de Goiânia no segundo turno com Vanderlan Cardoso, do PSB.

Rezende teve 40,5% dos votos, contra 31,8% de Vanderlan.

Em terceiro lugar, vem o Delegado Waldir (PR) com 10,5% dos votos e, em seguida, Francisco Jr., com 9,3%. A petista Adriana Accorsi, apoiada pelo atual prefeito Paulo Garcia (PT), teve apenas 6,7%.

A disputa entre Rezente e Vanderlan já era prevista pelas últimas pesquisas do Ibope. Na simulação do segundo turno, o peemedebista aparece à frente, com 49%, contra 35% do candidato do PSB. Brancos e nulos somam 13%, e 3% não responderam.

Aos 82 anos, Rezende chegara a anunciar o fim de sua carreira política em junho deste ano –na ocasião, dissera que estava com sua "missão cumprida". Um mês depois, porém, voltou atrás e aceitou o convite do partido para se candidatar.

O peemedebista já foi governador do Estado de Goiás, senador, deputado estadual e vereador, além de ter sido ministro nos governos Sarney (Agricultura) e Fernando Henrique Cardoso (Justiça).

A coligação do empresário Vanderlan reúne 12 partidos, entre eles o PSDB, que indicou como vice da chapa Thiago Albernaz. O candidato já foi prefeito de Senador Caneado (GO) em 2004 e reeleito em 2008. Também concorreu ao governo estadual de Goiás em 2010 e 2014, e saiu derrotado.

CAMPANHA DA BALA

A disputa eleitoral na capital de Goiás foi marcada pela discussão da insegurança na cidade: dois delegados da Polícia Civil concorreram a prefeito e dois PMs, a vice, em quatro chapas distintas.

Ao se aproximarem das pessoas, os candidatos de Goiânia faziam questão de se apresentarem como policiais.

"O padre e o pastor andam com a bíblia. O juiz, com a caneta. Eu ando com a arma", afirma, em tom efusivo, o delegado Waldir Soares (PR), candidato a prefeito e atualmente deputado federal. Ele busca apoio, principalmente, nas áreas de delegacias em que já trabalhou.

Candidato a vice em outra chapa, Major Araújo (PRP) quer o subsídio para o eleitor "se sentir seguro nas ruas".

"A bolsa arma é melhor que outras bolsas do governo que são pagas todo mês. A proposta desta é pagar só uma vez para cada pessoa", diz ele, que foi reeleito deputado estadual em 2014.

Ex-comandante da PM de Goiânia, o coronel Cézar Pacheco de Araújo (PTB) entra pela primeira vez em uma corrida eleitoral como candidato a vice.

"Esse cenário de descontrole e de insegurança em todo o país faz o cidadão clamar por segurança e um técnico da área pode resolver melhor isso", diz.

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