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Belo Horizonte terá segundo turno entre João Leite, do PSDB, e Alexandre Kalil, do PHS

Fotomontagem
João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), ex-goleiro e ex-presidente do Atlético-MG, respectivamente
João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS), ex-goleiro e ex-presidente do Atlético-MG, respectivamente

A disputa de segundo turno pela Prefeitura de Belo Horizonte vai acontecer entre o deputado João Leite (PSDB) e o empresário Alexandre Kalil (PHS).

Com 100% das urnas apuradas, Leite teve 33,4% dos votos válidos e Kalil, 26,6%. O resultado vinha sendo apontado nas pesquisas desde o início da campanha.

O tucano é deputado estadual e foi goleiro do Atlético-MG nos anos 1970 e 80. Ele tem o apoio do senador e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB), que articulou a candidatura.

Kalil também tem relação com o Atlético, clube que presidiu entre 2008 e 2014. A campanha do candidato diz que ele "não é político".

Por conta da rivalidade, torcidas organizadas do Cruzeiro manifestaram apoio a outros concorrentes durante a corrida eleitoral, como o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB) e o vice-prefeito Délio Malheiros (PSD).

Em discurso depois da apuração, João Leite usou metáforas de futebol —algo que ele evitava no primeiro turno, já que podia receber a rejeição dos torcedores do Cruzeiro.

"Como atleta, eu sempre esperava isso. Tinha o primeiro tempo, a gente tomava água e vinha para o segundo tempo mais empolgado. Quero avisar para vocês que vamos jogar o segundo tempo", disse ele, sem contar quem vai procurar para compor alianças no segundo turno.

A seu lado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o partido teve "o melhor desempenho da sua história nessas eleições". Ele mandou um "cumprimento especial" a João Dória, candidato eleito em São Paulo.

'NOVA ELEIÇÃO'

Já Kalil, o segundo colocado, disse que "agora é uma nova eleição" e que fará um segundo turno "sem promessas" e "sem bobagem". "Nunca pensei que fosse tão querido", disse.

Na manhã deste domingo (2), ele já havia celebrado a segunda colocação nas pesquisas apesar de ter apenas 20 segundos de televisão na propaganda eleitoral.

Com 37% de rejeição, dizia que tentaria revertê-la. "Eu nunca fiz mal a ninguém, nunca atrapalhei ninguém, sou um homem de mãos limpas e essa rejeição pode ser revertida", afirmou.

Já João Leite chegou ao local de votação com um "claque" da juventude do PSDB que gritava palavras de ordem contra o ex-presidente Lula. O deputado foi defendido pelos militantes quando foi chamado de "golpista" por eleitores.

Quando o resultado do segundo turno foi definido, o candidato que estava em terceiro lugar, Pacheco, tinha 10%. Já deputado federal Reginaldo Lopes (PT) estava em quarto, com 7%.

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