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Doria diz que tarifa de ônibus, impostos e taxas municipais serão congelados em 2017

Diego Padgurschi/Folhapress
João Doria, prefeito eleito de São Paulo, depois de votar na eleição de domingo (2)
João Doria, prefeito eleito de São Paulo, depois de votar na eleição de domingo (2)

O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (3) que, em seu primeiro ano de mandato, não haverá aumento no preço das passagens de ônibus, taxas e impostos municipais.

O tucano, porém, não quis dar garantias de que a política de congelamento de preços seria mantida nos anos seguintes de seu mandato. "Uma coisa de cada vez", assinalou.

"Não vamos mexer na tarifa [de ônibus] no primeiro ano. Nem impostos ou taxas", afirmou. "Minha índole não é para a criação de impostos e taxas", complementou, ao ser questionado se estava disposto a manter a medida até o fim do mandato.

Doria falou sobre o assunto durante coletiva à imprensa, em seu comitê central de campanha.

O tucano ainda detalhou custos de uma de suas principais propostas de campanha, o "Corujão da Saúde", uma espécie de mutirão de convênios com hospitais privados e estaduais que abrirão as portas para atendimento público aos paulistanos das 20h às 8h.

Segundo Doria, o grupo técnico que o ajudou a elaborar seu plano para a saúde estima o custo da proposta em R$ 100 milhões. O valor, segundo o tucano, cabe no orçamento municipal e seria usado para bancar os convênios com as entidades que cederão seus equipamentos e pessoal à Prefeitura de São Paulo.

O "Corujão" foi definido por ele como "um programa emergencial", com previsão de duração máxima de um ano, prazo em que acredita que conseguirá acabar com as filas para a realização de exames médicos.

O tucano também disse que será necessário contratar 800 médicos para a estrutura municipal. "Já houve concurso, eles não foram chamados. Nós vamos chamar", disse.

RECADO PARA LULA

Em entrevista concedida logo após a vitória para o programa Conexão Repórter, do SBT, Doria alfinetou o ex-presidente Lula, do PT.

Questionado sobre as declarações de Lula, que o chamou de aventureiro e comparou-o à Fernando Collor, o prefeito eleito foi irônico.

"Vocês todos sabem minha opinião sobre o ex-presidente Lula. O presidente Lula sabe que em algum momento eu vou visitá-lo lá em Curitiba, aí eu farei minha homenagem a ele", disse.

A força-tarefa da Lava Jato opera na capital paranaense. O Complexo Médico Penal, onde estão presos réus da operação, fica em São José dos Pinhais, na região metropolitana da cidade.

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