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Ex-ministro de Dilma, Edinho Silva vence em 'ilha petista'

Simone Dib/Folhapress
Edinho Silva (PT) é recebido no comitê do partido depois da apuração
Edinho Silva (PT) é recebido no comitê do partido depois da apuração

Ao retornar à Prefeitura de Araraquara (a 273 km de São Paulo) após vencer as eleições neste domingo (2), o ex-ministro Edinho Silva (PT) vai administrar o que, por enquanto, é a maior cidade vencida pelo partido em SP.

Com seus quase 230 mil habitantes, Araraquara se tornou uma espécie de "ilha de poder" petista em solo paulista, após ver a derrocada da sigla na capital e em cidades como São José dos Campos.

Um dos homens fortes da segunda gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, Edinho, ex-ministro da Comunicação Social, governará pela terceira vez Araraquara.

A primeira vitória foi em 2000, num ano em que a chamada onda vermelha fez o PT conquistar também outras prefeituras importantes no Estado, como São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Franca e São Carlos.

Agora, a situação é outra. Araraquara é a única cidade com mais de 200 mil habitantes em que o partido tem vitória garantida até aqui nas eleições. O PT ainda disputa o segundo turno em Mauá, com Donisete Braga, e Santo André, com Carlos Grana. Mas, nos dois casos, os candidatos encerraram a participação no turno inicial na segunda colocação.

Assim, Araraquara surge como uma espécie de recomeço para a sigla, o que, para Edinho, será importante.

"[Vencer em Araraquara] Tem uma repercussão grande na região e no próprio Estado. Espero contribuir com o resgate de nossas bandeiras históricas e com a elaboração de novas bandeiras para o partido", disse ele.

Para Edinho, sua gestão poderá "contribuir com o fortalecimento do diálogo entre o PT e a sociedade". "Se conseguir dar alguma visibilidade [ao partido], será ótimo."

Após liderar com certa tranquilidade a corrida eleitoral, a apuração fechou 41,71% para ele ante 28,93% para Edna Martins (PSDB), sua ex-mulher.

"Teve [voto útil]. Temos de considerar a formação socioeconômica da cidade. O PSDB sempre teve votação importante aqui. Seria muito estranho se não repetisse 30% dos votos", avaliou.

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