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Em Jundiaí, onde não há geradora de TV local, debates movem disputa eleitoral

Escolas de ensino médio, faculdades, TVs, Cúria Diocesana, lojas maçônicas. Não importa o local mas, se for em Jundiaí, é possível que ele já tenha recebido um debate entre os candidatos à prefeitura neste ano.

Sem uma geradora de TV, entidades e os próprios partidos políticos têm apostado na realização de debates, que estão movendo a disputa eleitoral na cidade. Foram mais de 30 até aqui, desde o início da campanha no primeiro turno.

Rivais no segundo turno, o deputado estadual Luiz Fernando Machado (PSDB) e o prefeito Pedro Bigardi (PSD) devem se encontrar ao menos seis vezes até antes da votação, que ocorrerá no próximo dia 30.

"Como não temos uma geradora de TV aqui, é o que resta aos candidatos. Os debates se tornam uma importante fonte de propagação das ideias e de encontro com os eleitores. Foram seis escolas com debates no ensino médio no primeiro turno, maçonaria, associações de bairro, enfim, em vários locais", disse Luiz Fernando, cuja coligação uniu oito partidos.

O candidato tucano fechou o primeiro turno com 47,02% dos votos válidos (94.388), à frente de Bigardi, que amealhou 26,69% dos votos válidos (53.576, no total) e tem nove siglas em sua chapa.

"Os debates já têm dado resultado, especialmente os das TVs. Com as escolas e entidades nos chamando, ficamos mais próximos dos eleitores também", disse Bigardi.

Até o fim do segundo turno, uma associação de dentistas, uma entidade, a Cúria e três emissoras de TV da região terão recebido confrontos entre os adversários. "Cada dia chega um convite diferente, como da associação agrícola. O atual modelo de campanha potencializa isso", disse o tucano.

FOCOS

Na campanha, Luiz Fernando tem criticado muito a saúde, além do elo do seu rival com o PT. "Há uma tendência de esgotamento do grupo político dele [Bigardi], que trouxe a prática do PT ao nível local. Ele sentiu dificuldade até pelo sentimento nacionalizado. E eu tenho feito uma campanha bem propositiva, atentando para setores como saúde e transporte, que enfrentam problemas", disse o tucano.

Já Bigardi, que captou apenas R$ 515 mil na campanha, para gastos já assumidos de R$ 1,22 milhão, afirmou que ficou atrás no primeiro turno por ter se dedicado muito ao governo municipal.

"Agora a campanha está mais forte, deve crescer a arrecadação para cobrir. Vamos gastar menos que o adversário e isso a gente reverte. O próprio partido ajudou e estamos pedindo também", afirmou.
Os votos de Ricardo Benassi (PPS), que alcançou 21,85% dos votos válidos no último dia 2, são o principal objetivo de ambos.

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