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Kalil e Leite têm empate em Belo Horizonte, aponta Datafolha

NITRO/PSDB/Divulgação e Bruno Cantini/Divulgação
O tucano João Leite (à esq.) e o adversário do PHS, Alexandre Kalil, disputam a prefeitura da capital mineira
O tucano João Leite (à esq.) e o adversário do PHS, Alexandre Kalil, disputam a prefeitura da capital mineira

A cinco dias do segundo turno das eleições municipais, os candidatos a prefeito de Belo Horizonte estão empatados dentro da margem de erro, segundo o Datafolha, com vantagem numérica para Alexandre Kalil (PHS), que tem 52% das intenções de votos válidos.

João Leite (PSDB) tem 48% das intenções de votos válidos —que excluem brancos e nulos. A margem de erro da pesquisa, realizada nesta terça (25), é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura um empate técnico.

O levantamento aponta um crescimento e uma virada de Kalil em comparação à última pesquisa Datafolha, de 11 de outubro. Naquela ocasião, Leite estava na frente com 55% dos votos válidos, ante 45% do adversário.

Pesquisa Ibope realizada entre os dias 17 e 20 deste mês também já havia mostrado que Kalil tinha passado o tucano —com 54% das intenções dos válidos, contra 46%.

No total, contabilizando brancos, nulos e indecisos, o Datafolha aponta Kalil com 34% das intenções (eram 29% na pesquisa do último dia 11). Na mesma comparação, Leite caiu de 36% para 31%.

Ainda segundo o Datafolha, há uma taxa elevada de eleitores que não declaram voto em nenhum dos dois: 34%, divididos entre quem deseja votar em branco ou anular (20%) e quem ainda não decidiu (14%).

O instituto ouviu 1.119 pessoas em Belo Horizonte nesta terça-feira (25).

Pesquisa Datafolha - Belo Horizonte

Apoiado por seis partidos e pelo senador Aécio Neves (PSDB), Leite terminou o primeiro turno com 33,4% dos votos. Já Kalil, que teve 26,6% no primeiro turno, está em coligação de três siglas pequenas e, na etapa anterior, tinha 20 segundos na TV.

Na reta final, o tom subiu entre os candidatos. Leite tem explorado em seus programas dívidas trabalhistas e de impostos de uma firma de engenharia de Kalil para colar nele a pecha de mau gestor.

Kalil, por sua vez, tem associado o tucano a uma espécie de "protetor de presidiários", por causa de sua atuação em prol dos direitos humanos. A estratégia do rival fez Leite enfatizar na campanha um discurso de endurecimento na segurança.

SEGMENTOS

Ex-presidente do Atlético-MG, Kalil ganha de Leite entre homens (59% a 41%), eleitores com nível médio de escolaridade (58% a 42%) e com renda familiar de 5 a 10 salários mínimos (65% a 35%).

Leite, que foi goleiro do Atlético-MG nos anos 1970 e 1980, é deputado estadual e lidera entre os mais jovens (59% a 41%) e entre os evangélicos pentecostais (63% a 37%).

Entre os torcedores do Atlético, que são 38% do eleitorado da capital, o ex-cartola tem ampla vantagem sobre Leite (68% a 32%).

Já entre os simpatizantes do rival Cruzeiro (40% do eleitorado da cidade), o tucano lidera com 67%, ante 33% de Kalil.

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