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Pró-liberalismo e privatizações, partido Novo rejeita rótulo de direita

Reprodução
Militantes do Novo em ato para divulgar propostas do partido
Militantes do Novo em ato para divulgar propostas do partido

Com mais de 9.000 filiados atualmente, o Novo começou a ser gestado em conversas de um grupo de amigos no final de 2009.

Desde então, as propostas liberais se consolidaram no programa do partido.

"A qualidade de vida de todos será melhor se o Estado estiver só nas áreas essenciais, como saúde, educação e segurança, e deixar o indivíduo empreender", afirma o presidente da 33ª legenda partidária brasileira, João Dionisio Amoêdo.

Para os membros do partido, o Estado definitivamente não deve gerir empresas. A Petrobras, por exemplo, deveria ser transferida para a iniciativa privada.

A considerar o senso comum, as propostas do Novo estariam mais associadas à direita do espectro político. Mas os integrantes do partido rejeitam a qualificação.

"O rótulo é antiquado e empobrece o debate", diz Leandro Lyra, eleito para a Câmara do Rio.

"Boa parte das pessoas para de prestar atenção no que é dito por causa do rótulo. Se quer escolher rotular, use 'pragmático'."

Para o cientista político Maximiliano Martin Vicente, direita e esquerda, de fato, são "rótulos que simplificam a discussão e têm uma carga pejorativa".

Ele completa: "Mas não vejo problema nenhum que se apresente como um partido conservador, como muitos que existem na Europa e nos Estados Unidos".

Editoria de Arte/Folhapress
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