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22/06/2012 - 19h52

Cerca de 50 mil alunos continuam sem aulas devido à cheia em AM

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

No Amazonas, 48.613 estudantes de escolas públicas de dez municípios continuam sem aulas por causa da enchente dos rios. Cerca de 200 alunos são de quatro colégios inundados pelas águas do rio Negro, em Manaus.

No auge da cheia, no mês de maio, 51.009 alunos chegaram a perder aulas, em 12 municípios.

De acordo com as secretarias estadual e municipal de Educação, as 32 escolas fechadas estão planejando um novo calendário escolar. Elas devem cumprir 800 horas/aulas previstas pela Lei de Diretrizes e Bases. Os alunos vão estudar no período de férias para completar o calendário.

Segundo as secretarias, o nível das águas dos rios precisa baixar para que os alunos tenham condições de chegar às escolas. Nas comunidades de Nossa Senhora do Carmo, Canaã, Vista Alegre e São José, na zona rural de Manaus, as escolas estão com água até o teto.

Segundo o Serviço Geológico do Brasil, órgão federal que monitora os rios do país, a enchente na Amazônia foi consequência do fenômeno La Niña, resfriamento das águas do Pacífico, que provocou fortes chuvas e a elevação anormal das águas dos rios.

Dos 62 municípios do Amazonas, 53 continuam em estado de emergência e três, em calamidade pública. A enchente atingiu 407.650 pessoas no Estado. O governo federal repassou R$ 54 milhões para ajuda humanitária.

Há 57 dias o nível das águas do rio Negro está acima de 29 metros, considerado de emergência. A normalidade será atingida quando o nível baixar para 28,94 metros.

Marco Oliveira, superintendente do Serviço Geológico do Brasil, disse que a previsão é que o nível do rio Negro continue acima dos 29 metros até julho.

Por dia, as águas descem de três a cinco centímetros. Hoje, o nível marcou 29,47 m.

 

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