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Prioridade é aula, diz secretário sobre regra para docentes em SP
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TATIANA SANTIAGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
O secretário da Educação de SP, Paulo Renato Souza, disse que buscou beneficiar os alunos ao permitir que professores temporários sem avaliação possam dar aulas na rede estadual, neste ano.
Conforme a Folha informou ontem, a medida foi tomada devido à dificuldade que o governo enfrenta de encontrar docentes.
"O pior que pode acontecer é não ter aulas. É o que queremos evitar. Não podemos dispensar os alunos por falta de professor", disse.
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress |
Secretário Paulo Renato diz que suspensão de prova para professor temporário evita falta de docentes |
Os não avaliados serão contratados após serem chamados, pela ordem, os concursados e os avaliados.
Paulo Renato reafirmou que a prova para temporários, aplicada pela primeira vez em dezembro, seguirá nos próximos anos. Esses docentes, que suprem a falta de concursados, representam cerca de 40% da rede.
"Nós não estamos revogando nada. Foi a primeira vez na história que fizemos exames para temporários, por isso o nosso contingente aprovado ainda é pequeno."
Os professores que forem contratados sem terem feito a prova terão de fazer o exame no final deste ano, para lecionarem em 2011.
A secretaria não informa qual o deficit de professores. Diz apenas que as maiores dificuldades estão nas periferias das grandes cidades, nas matérias de exatas.
No começo deste ano, a pasta já havia decidido que professores temporários que não atingiram a nota mínima no exame poderiam dar aulas, pois não havia número suficiente de aprovados.
Para Paulo Renato, a situação do ensino no Estado está melhorando, depois que o governo implementou bônus por desempenho e reajuste salarial de 25% aos docentes aprovados num exame.
Mudança na lei
Paulo Renato afirmou que a alteração na lei de contratação de temporários, feita no ano passado, dificultou a formação do quadro de docentes nas escolas estaduais.
Desde a mudança, válida para todo o funcionalismo público estadual, o temporário não pode dar aulas por mais de um ano consecutivo. Antes de voltar, precisa ficar 200 dias fora do sistema.
"Esse é um problema que a legislação está causando. Estamos estudando junto com a [secretaria de] Gestão medidas legais para mudar na [de] Educação aspectos dessa lei, que permita atribuição de aulas mais fácil."
Ele pretende enviar à Assembleia projeto até junho, mas não citou detalhes. Segundo o governo, a "quarentena" foi adotada para evitar que os temporários se tornassem permanentes.
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