Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/06/2010 - 09h31

Alunos e prostitutas disputam espaço na av. Indianópolis, em SP

Publicidade

DE SÃO PAULO

A avenida Indianópolis, um antigo reduto de prostituição de travestis na zona sul de São Paulo, tem visto o ponto crescer nos últimos tempos e tomar o entorno do colégio estadual Professor Alberto Levy.

Os alunos --que têm entre 15 e 19 anos e estão no ensino médio-- veem tudo: da negociação ao exibicionismo das partes sexuais para atrair os clientes, informa reportagem de Vinícius Queiroz Galvão e Moacyr Lopes Júnior publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra disponível para leitores do UOL e do jornal).

As meninas dizem não poder andar sozinhas ou em grupos porque motoristas param para abordá-las. "É comum ver os travestis pelados ou só de calcinha. Antes não ficavam na porta da escola, mas agora é direto", afirma Camila Santos, 19, aluna do 1º ano.

Segundo os travestis, o ponto na escola é valorizado porque enfrentam menos violência e têm uma referência para dar aos clientes marcados por telefone. Cobram de R$ 60 a R$ 150 --para carros importados e homens mais velhos é mais caro-- por programas que não duram mais de 20 minutos num motel próximo ou nas ruas escuras do bairro.

A Secretaria da Educação do Estado diz que não há nada a fazer porque ocorre fora dos muros da escola. Em uma linha, a Polícia Militar diz que "intensificará o policiamento no local e realizará operações".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página