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22/06/2010 - 13h57

Reunião entre funcionários e reitoria da USP é adiada após grevistas recusarem proposta

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DE SÃO PAULO

A reunião marcada para acontecer na manhã desta terça-feira entre funcionários grevistas e representantes da reitoria da USP foi adiada. Ontem (21), o sindicato recusou a proposta da universidade para colocar fim à greve, iniciada no dia 5 de maio.

Na ocasião, a reitoria se comprometendo a pagar os salários descontados de cerca de 1.000 funcionários grevistas em até quatro dias depois da retomada das atividades e afirmou que encaminharia para discussão a proposta de reajuste salarial de 5% também após o retorno ao trabalho.

Após assembleia realizada no campus Butantã, na zona oeste de São Paulo, os funcionários recusaram a proposta e reiteraram as exigências de pagamento imediato dos salários descontados e o reajuste de 5%, como se toda a categoria subisse de cargo.

De acordo com a reitoria, os funcionários entregaram ainda ontem um documento rejeitando a proposta. Até as 14h desta terça, a universidade afirmou ainda não haver outros encontros agendados com a categoria para discutir novas propostas. O diretor do sindicato, Aníbal Cavali, afirmou que a negociação está agora "na mão da reitoria".

Na semana passada, manifestantes fecharam o portão principal da USP durante mais de 3 horas. Motoristas ficaram irritados e houve bate-boca. O ato também causou congestionamento nos arredores da USP.

Carlos Cecconello/Folhapress
Assembleia de funcionários em frente à Fuvest recusa proposta da reitoria e mantém greve
Assembleia de funcionários em frente à Fuvest recusa proposta da reitoria e mantém greve

Ano passado

No ano passado, uma greve iniciada por funcionários da USP também em maio ganhou a adesão de professores e estudantes um mês depois, após a Polícia Militar ter sido chamada pela então reitora Suely Vilela para impedir piquetes dos servidores em prédios como a reitoria.

A greve durou 57 dias e foi marcada por um conflito entre a Força Tática da PM, de um lado, e estudantes e funcionários, do outro, que deixou ao menos dez feridos. A paralisação terminou em 22 de junho sem que as principais reivindicações da categoria fossem atendidas.

 

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