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Grevistas ameaçam bloquear centro de computação da USP
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TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Reunidos em assembleia na tarde desta quarta-feira, os funcionários da USP, em greve desde 5 de maio, decidiram dar um um ultimato na reitoria: se não houver negociação até a próxima sexta (25), eles vão bloquear a entrada do CCE (Centro de Computação Eletrônica) da universidade.
Eles dizem que vão impedir a entrada dos funcionários no prédio, o que afetará os serviços administrativos e acadêmicos informatizados da USP. Seriam prejudicadas, por exemplo, atividades como o pagamento de todos os servidores da universidade (até dos não grevistas) e a matrícula do próximo semestre.
"Com essa situação toda, sem a reitoria querem negociar, não nos resta outra alternativa. Vamos ter que fazer o mais difícil, que é parar o coração da USP", disse Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). O sindicalista, entretanto, não revelou quando a ação será feita.
A última negociação, na segunda-feira, acabou sem acordo. Os grevistas propuseram à reitoria o ganho de uma referência na carreira --ou seja, um reajuste de 5% como se todos subissem de cargo. A cada progresso de nível, os funcionários são reajustados em 5%.
O valor é menor do que os 6% pedidos anteriormente.
Como contraproposta, a reitoria da USP se comprometeu a discutir o pedido dos funcionários em até 48 horas, após o encerramento da greve. E afirmou ainda que pagará os salários que foram cortados por causa dos dias parados quando a paralisação acabar.
Os grevistas não aceitaram e decidiram manter a greve e a invasão da reitoria, feita em 8 de junho.
Na reunião, ficou pré-agendada uma nova negociação para o dia seguinte, o que acabou não sendo confirmado pela reitoria.
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