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23/06/2010 - 17h36

Funcionários da Unicamp decidem manter greve

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MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

Funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiram nesta quarta-feira, em assembleia, manter a greve iniciada no dia 13 de maio. Na USP (Universidade de São Paulo), os servidores estão parados desde 5 de maio.

Cerca de 200 pessoas participaram da assembleia na Unicamp, segundo o sindicato dos trabalhadores. Representantes dos funcionários tentarão uma reunião amanhã com a reitoria da universidade na tentativa de retomar as negociações.

A categoria pede que a reitoria não desconte os dias parados dos grevistas e que não haja punição para quem participou da paralisação.

No mês passado, o Cruesp (conselho que reúne os reitores das três universidades públicas paulistas) deu 6,57% de aumento aos funcionários e aos docentes. No entanto, os funcionários reivindicam também uma quantia que foi dada apenas aos docentes em fevereiro.

Os trabalhadores da Unicamp aprovaram, em assembleia realizada na última segunda (21), o indicativo do Fórum das Seis (que agrega docentes, funcionários e estudantes das estaduais) de levar nova contraproposta para os reitores: aumento de 5% nos salários neste semestre e outro 1% para o segundo semestre, para equiparar os 6% dados só aos professores em fevereiro.

Na Unicamp, os funcionários passaram três noites acampados em frente à reitoria na semana passada. Eles ameaçam retomar o acampamento amanhã para pressionar o presidente do Cruesp e reitor da Unicamp, Fernando Costa.

Em nota oficial na semana passada, o Cruesp informou que os reitores da Unicamp, Unesp e USP "não se negam à interlocução com funcionários, docentes e alunos e têm adotado continuamente essa prática".

 

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