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Justiça adia interrogatório de réus acusados pelo vazamento de provas do Enem
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DA AGÊNCIA BRASIL
A Justiça Federal adiou para o dia 12 de novembro o interrogatório dos cinco réus acusados de terem furtado e vazado as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no ano passado. O interrogatório estava previsto para esta quinta-feira (23).
Justiça recebe denúncia sobre fraude no Enem
Procuradoria denuncia cinco por suspeita de vazamento
PF indicia cinco e considera caso encerrado
Por causa do furto, o Ministério da Educação teve que adiar a data das provas do Enem, o que fez com que algumas faculdades e universidades desistissem de utilizar as notas do exame como um dos critérios para a aprovação dos alunos.
Na tarde desta quarta, o juiz federal substituto Márcio Rached Milani ouviu os depoimentos de cinco testemunhas de defesa. Como o processo corre sob segredo de Justiça, nem a Justiça Federal nem o Ministério Público Federal deram informações sobre o caso.
Durante as investigações sobre o furto e o vazamento das provas, a Polícia Federal indiciou cinco pessoas por suspeita de participação nos crimes: Felipe Pradella, que seria segurança do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), responsável pela realização do Enem; o empresário e publicitário Luciano Rodrigues, suspeito de ter estabelecido contato com veículos de imprensa para tentar vender a prova; Gregory Camillo de Oliveira Craid e mais dois funcionários temporários da Cetro, empresa que fazia parte do consórcio Connasel, Marcelo Sena e Felipe Ribeiro.
A suspeita da Polícia Federal é de que Pradella tenha furtado as provas da gráfica onde trabalhava com a ajuda de Felipe Ribeiro e de Marcelo Sena e as oferecido ao amigo Craid, na tentativa de que pudessem vender as provas à imprensa. Ambos procuraram então o empresário Luciano Rodrigues, que intermediou o contato com alguns veículos de imprensa.
Os advogados Ralfi Rafael da Silva, que defende Gregory Craid, e Luiz Vicente Bezinelli, que atua na defesa do empresário Luciano Rodrigues, disseram acreditar na absolvição de seus clientes. Eles ressaltaram a ideia de que não ocorreu vazamento das provas. "Fica cada vez mais claro, pelos depoimentos, que realmente houve um furto da gráfica, mas não houve vazamento da prova", disse Bezinelli.
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