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08/11/2010 - 21h23

Lula diz que não é "um ou outro caso" que vai impedir sucesso do Enem

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SIMONE IGLESIAS
ENVIADA A MAPUTO

Ao chegar nesta segunda-feira a Moçambique, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os problemas causados na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no fim de semana não acabarão com o "sucesso" do sistema de seleção adotado por seu governo. Lula afirmou que muitas pessoas não se conformam com o Enem e querem de todas as formas acabar com ele.

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Juíza nega sigilo na suspensão do Enem; veja íntegra da decisão
Ministro considera baixo o número de prejudicados no Enem

"Tem muita gente que quer que afete. Até hoje tem gente que não se conforma com o Enem. Mas, de qualquer forma, ele provou que é extraordinariamente bem sucedido", disse.

Lula criticou o jornalista de Pernambuco que tentou demonstrar que a prova tinha deficiências de segurança. "Um jornalista tentou demonstrar que havia uma fraude ou uma fragilidade do sistema. É muito difícil lidar com a seriedade quando você tem pessoas que não agem com seriedade. A polícia Federal está investigando", afirmou.

O presidente chamou o ministro Fernando Haddad (Educação) no Palácio da Alvorada domingo à noite, véspera de embarcar para Maputo, para cobrar explicações.

Haddad viajaria com o presidente para inaugurar, em Moçambique, uma universidade brasileira criada em cooperação com o país africano. Mas acabou ficando no Brasil para resolver os estragos causados pelo exame no fim de semana.

SUSPENSÃO

A Justiça Federal do Ceará determinou nesta segunda-feira a suspensão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acatando um pedido de liminar (decisão provisória) feito pelo Ministério Público Federal. A decisão tem efeito em todo o Brasil. Cabe recurso.

A decisão da juíza federal Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal, se baseou no argumento de que o erro da impressão das provas prejudicou os candidatos.

O ministro Fernando Haddad disse que o MEC recebeu um número relativamente pequeno de relatos de problemas no Enem. Segundo ele, o Inep (órgão do ministério responsável pelo exame) ainda investiga o número exato de candidatos prejudicados, mas o número de casos estava abaixo da estimativa inicial de 2.000 estudantes.

O ministro disse que a consultoria jurídica do MEC tentaria reverter a decisão. Os advogados vão prestar esclarecimentos sobre a metodologia do Enem, e, caso não convençam a juíza, vão recorrer.

O Enem foi aplicado neste fim de semana para 3,3 milhões de estudantes em todo o país.

 

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