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Entidades estudantis defendem criação de instituto federal para aplicar Enem
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DE SÃO PAULO
Após criarem uma central de reclamações sobre o Enem, a UNE (União Nacional dos Estudantes e a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) voltaram a divulgar nota sobre o exame nesta terça-feira. A entidades defenderam a criação de um instituto federal para aplicar a prova.
Leitores relatam problemas no Enem
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Elas afirmam que são contra a anulação da prova --suspensa ontem por ordem da Justiça Federal--, mas defendem que os estudantes prejudicados pelos erros no cartão de respostas e na impressão de algumas provas tenham direito de fazer outro exame.
Os representantes dos estudantes também voltaram a pedir uma retratação do MEC pelas ameaças a estudantes feitas pelo Twitter (rede de microblogs). No domingo (7), durante a aplicação da segunda prova, o MEC e o Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem, divulgaram a seguinte mensagem: "Alunos q [que] já 'dançaram' no Enem tentam tumultuar com msgs [mensagens] nas redes sociais. Estão sendo monitorados e acompanhados. Inep pode processá-los".
O MEC diz que o monitoramento dizia respeito "a quem dizia utilizar celular durante a prova, e não aos comentários na rede".
Veja a íntegra da nota
Em relação ao Enem 2010, a UNE e a Ubes voltam a se manifestar publicamente:
1. A UNE e a Ubes se posicionam contra a anulação do Enem 2010. Milhões de estudantes realizaram a prova em condições adequadas, prepararam-se, e a anulação da prova seria cometer uma injustiça com esta grande maioria.
2. A UNE e a Ubes são intransigentes na defesa de que os estudantes prejudicados tenham o direito a realizar uma nova prova. Nenhum estudante pode ser prejudicado sob o risco de descredibilizar o Enem.
3. A UNE e a Ubes exigem que o MEC determine objetivamente os critérios para que os estudantes tenham direito a este novo exame. Se o MEC não tiver condição de determinar estes critérios, a UNE defende que o critério seja opcional, ou seja, todos aqueles que se disserem prejudicados devem ter o direito a esta nova prova. O estudante que optar por não fazer esta nova prova deve ter garantida a sua nota inicial.
4. A UNE e a Ubes permanecem aguardando a retratação do MEC em relação ao post publicado no Twitter da assessoria de comunicação social do Ministério da Educação.
5. A UNE a Ubes reivindicam a criação de um instituto federal que será o responsável pela aplicação das provas do Enem.
6. A UNE a Ubes reivindicam ainda a marcação de uma audiência com o ministro da Educação para que representantes das entidades estudantis e um grupo de estudantes prejudicados possam discutir os problemas ocorridos no Enem.
7. Defender o Enem é, antes de tudo, corrigir os seus erros. A UNE e a Ubes voltam a ressaltar que não se somam àqueles que se utilizam de equívocos para derrotar o Enem. Na opinião da UNE e da Ubes, o Enem deve se consolidar na direção da democratização da universidade brasileira como são os casos do ProUni e da seleção de dezenas de universidades federais pelo país, superando o velho modelo do vestibular, cruel método de acesso ao ensino superior no pais. O Enem é também elemento fundamental na construção do Sistema Nacional da Educação.
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