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26/09/2011 - 07h54

Faculdades pagam ONGs e igrejas para captar novos alunos

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DE SÃO PAULO

Surgiu uma nova figura no meio universitário. Associações de moradores, líderes comunitários, ONGs e igrejas agora estão sendo intermediários entre as faculdades privadas e os jovens trabalhadores de menor renda que se tornaram o principal público-alvo de algumas instituições.

A informação é da reportagem de Elvira Lobato e Antonio Gois publicada na edição desta segunda-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

De acordo com o texto, as entidades intermediárias são remuneradas de duas formas: pelos alunos --que pagam uma taxa semestral ou anual para ter o nome incluído no cadastro para bolsas de estudo-- e pelas faculdades, que chegam a pagar R$ 100 por matriculado.

As faculdades justificam a contratação da rede de intermediários dizendo que isso é mais eficiente e barato do que gastar com publicidade nas mídias convencionais.

Instituições de São Paulo como Uniban --recentemente adquirida pelo grupo Anhanguera--, Universidade de Guarulhos, UniRadial --ligada ao grupo Estácio de Sá--, Faculdade Sumaré e UniSant'Anna são algumas das que aderiram à prática.

Juca Varella/Folhapress
Alunos da Uniesp, que tem modelo de negócio voltado a alunos de baixa renda amparados por programas sociais
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