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10/03/2013 - 03h00

Boate na zona sul de SP faz "delivery" de motorista bêbado

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LEANDRO MACHADO
DE SÃO PAULO

"Aproveite a noite e as garotas, amigo! Você pode beber e ficar bem louco, se quiser. É só vir aqui depois e dizer que não está em condições de dirigir. Aí damos um jeito", diz um segurança ao abrir as portas da boate Stop, de ambiente nada familiar.

O lugar, em Interlagos, cobra R$ 20 de entrada --R$ 8 a lata de cerveja; R$ 30 uma caipirinha--, que dão direito a voltar para casa no próprio carro, dirigido por um funcionário da casa.

O veículo do beberrão é seguido por um táxi contratado pela Stop, que leva o motorista de volta à boate. O "delivery" só vale para quem mora por ali.

"[O serviço] já tem um bom tempo, desde que essa história da Lei Seca começou", conta o segurança, que preferiu não revelar o nome. Ele diz que a equipe da casa avalia a condição do motorista. "Se a gente perceber que o cara está estranho, que usou droga, aí não tem jeito", explicou. A comanda do cliente também é checada --não adianta, por exemplo, ter consumido refrigerante e dizer que está bêbado.

Diferencial das casas do tipo, o serviço da boate é divulgado em redes sociais e por moças que distribuem panfletos em cruzamentos da zona sul. "Te levamos em casa com o cuidado que você merece", diz o anúncio.

Restaurantes também oferecem o "delivery". A churrascaria Prazeres da Carne, na Vila Mariana, tem duas vans para "carona", oferecida a quem mora num raio de 5 km. O cliente deixa o carro no estacionamento.

O Bar Piratininga, na Vila Madalena, é outro. Um Ford de 1929 leva os que moram na vizinhança. O serviço, gratuito, tem um critério: é preciso ser cliente assíduo. "Nunca cobramos, é uma gentileza", diz o dono Pedro Costa, 57.

 

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