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Noiva faz vestido de camadas reversíveis para rave após a cerimônia

Tudo no casamento da DJ Gabriela Cesarino Rizzardi foi inspirado num bolo de várias camadas. Inclusive o vestido: ela encasquetou que queria se casar numa cerimônia seguida de rave e que as horas de música eletrônica exigiriam que ela usasse um vestido curto.

"Fui escolher decidida que seria, no máximo, na altura da coxa", diz a paulista de 33 anos. O primeiro contato com lojas e estilistas, entretanto, não foi exatamente uma lua de mel. "Foi difícil de achar, não existe vestido reversível. Ou não existia até eu inventar, né?"

A sorte começou a mudar quando uma amiga de Gabriela se lembrou de um desfile da Casa dos Criadores em que todos os longos se tornavam curtos, num passe de zíper. "E era de um estilista que eu já conhecia de vista da balada", lembra ela.

O costureiro atende por Walério Araújo, e diz fazer vestido de noiva "de vez em quando, quando uma muito ousada quer". E assim foi. "Eu já tinha feito um parecido, que a Claudia Leitte usou num desfile meu", conta Walério em seu ateliê, no térreo do edifício Copan.

"As pessoas vêm me procurar quando querem uma moda mais louca", diz ele, que também fará as fantasias de Sabrina Sato e Marília Gabriela para este Carnaval.

Foram três provas para chegar no protótipo final, cuja saia tinha três camadas. Duas delas eram destacáveis, para mudar o comprimento da peça de tule e tecidos nobres como a seda, que sobreviveu a mais de 12 horas de festa. "Eu adorei, foi o vestido que nasceu para mim."

A peça "transformer" hoje está no armário da dona, que luta contra um câncer de mama sem ter abandonado a balada de vez. "Eu às vezes penso em usá-lo para sair."

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