Contou certa vez Mara Salles, chef do Tordesilhas, que, há tempos, quando recebeu seu primeiro pirarucu, não sabia prepará-lo. E mais, o cheiro intenso do peixe seco a fez pensar que o produto já não estava bom. Mas estava, era preciso saber lidar com ele.
Aprendeu quase sozinha: visitou comunidades, viu o preparo tradicional dos interiores e deu trato profissional a eles.
Hoje, serve-os com (muito) esmero, ao lado de outros produtos nacionais, como em um lar. Ali, vemos a cortesia de Zé Lima, mestre-pimenteiro que sabe adivinhar o que será de nossa preferência, fazendo-nos sentir parte dessa casa. Uma casa brasileira.
MELHOR RESTAURANTE BRASILEIRO (JÚRI)