Depois da exposição do projeto Giganto, da fotógrafa Raquel Brust, ter ganhado os pilares do Minhocão, desta vez, para comemorar o mês da Consciência Negra, quem ocupa o espaço cinza e pichado do elevado Costa e Silva é a exposição "Máscaras Afro-Brasileiras", que integra o Projeto Omô Lodjô.
Os 20 pilares da controversa via serão ocupados pelas criações assinadas pelo artista Renato da Silveira. Colagens de imagens gráficas inspiradas no universo africano vão tomar conta da rua General Jardim até o largo do Arouche.
A primeira aproximação do artista com o tema das máscaras africanas aconteceu em 1967, quando ele visitou a Bienal Internacional de Arte. Para essas obras, o artista mistura elementos de origens diversas, além de detalhes de esculturas africanas, objetos móveis e imóveis e vegetais.
Artista, pesquisador e escritor baiano, Silveira é doutor em Antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais), de Paris.
A mostra poderá ser vista a partir do dia 28 de novembro e fica até o último dia de fevereiro.