Já é tradição. Há meia década, Lulina vai à Casa do Mancha, na Vila Madalena, para encerrar o ano em clima de "festa da firma". Neste domingo (21), a pernambucana brinca com o conceito do seu álbum mais recente, "Pantim" (que significa fazer chilique, balbúrdia), para produzir uma apresentação experimental.
"Cada músico vai criar um arranjo diferente para o seu instrumento. Vamos improvisar", diz a cantora.
Adriano Vizoni/Folhapress | ||
A cantora e compositora Lulina apresenta o seu disco "Pantim" na Casa do Mancha, no domingo (21) |
Ela toca com Leo Monstro (teclado e voz), Hurso Ambrifi (baixo e voz), Pedro Penna (guitarra e voz) e Habacuque Lima (guitarra), além da também cantora Stela Campos, que faz uma participação.
"Pantim" chama a atenção para o egocentrismo, para as reações emocionais (exageradas) em relação a situações que não saem como você imagina e para a busca de sentido em tudo o que conquistamos. Sem tantas metáforas como em "Cristalina", seu primeiro disco oficial (depois de nove caseiros), traz questionamentos mais realistas. Por isso, o show tem clima de virada.
Mas é ao som de "Bosta Nova", do seu trabalho de estreia, que o grupo faz contagem regressiva e até estoura uma cidra.
"A gente brinca que o público sua tudo de ruim que passou e toma banho de champanhe", diz, aos risos.
Casa do Mancha. R. Filipe de Alcaçova, s/nº, Pinheiros, região oeste, tel. 3796-7981. 100 pessoas. Dom. (21): 21h. 60 min. 18 anos. Ingr.: R$ 20.