Museu de Arte Sacra destaca joias para comemorar os 461 anos de São Paulo

Como era o trabalho dos ourives paulistanos no período colonial? De que forma essa produção refletia nos artigos religiosos da época? As respostas podem ser conferidas na exposição "Arte Sacra na Ourivesaria", em cartaz no Museu de Arte Sacra de São Paulo desde sábado (24).

Em comemoração do aniversário da cidade, a mostra apresenta 130 peças —entre joias, jarras, cálices, crucifixos e outros objetos— que traçam um recorte do acervo do museu
e da história da capital paulista.

Entre os destaques é possível conferir um crucifixo peitoral feito em ouro, esmeraldas, rubi e diamantes (foto) que pertenceu a dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti -o cardeal Arcoverde- e um lampadário de prata oferecido por dom Pedro 1° à antiga Sé de São Paulo.

"A pesquisa que fizemos em nosso acervo revela que havia muita ourivesaria em São Paulo [desde o período colonial]. E, se existia ourivesaria, existia demanda. Não era apenas em Minas Gerais ou na Bahia", avalia Jorge Brandão. Ele é o curador da exposição ao lado de Maria Inês Lopes Coutinho, a diretora técnica do MAS.

"O ourives é mais do que um escultor; ele realiza um processo muito delicado em cada peça. Queremos ressaltar esse trabalho sublime", ele conclui.

Informe-se sobre a exposição

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