Food trucks e banca de frutas são retirados da avenida Sumaré, em SP

As noites na avenida Sumaré (zona oeste de São Paulo) estão menos gastronômicas. Ao menos três vendedores de comida de rua deixaram de trabalhar na via nos últimos dias.

A retirada das vans ou barracas foi feita pela Subprefeitura da Lapa, que afirma estar fiscalizando a região, orientando os comerciantes e recolhendo aqueles que estão em desacordo com a legislação vigente.

Os caminhões Rolando Massinha, Dog do Betão e a barraca de frutas na esquina com a rua Minerva não estão mais nos locais em que costumavam trabalhar.

De acordo com a subprefeitura, "os comerciantes citados, neste momento, não possuem condições de serem regularizados". "Informamos que quanto à liberação de termos de permissão de uso, estamos em processo de término de análise dos primeiros documentos entregues à subprefeitura. Assim que concluída esta etapa, reabriremos as inscrições para aqueles que não foram atendidos, bem como novos pontos", informa nota.

Rolando Vanucci, dono das vans do Rolando Massinha, afirma que foi notificado um dia antes e aguardará a regularização de sua situação. "Estou sem trabalhar há 18 dias, é um grande prejuízo", afirma. "Fico chateado por não ter havido negociação para darmos entrada nos pedidos e poder continuar trabalhando."

Já Sebastião Oliveira, 49, do Dog do Betão, trabalhava na avenida há 20 anos e teve sua van apreendida. Segundo a Subprefeitura da Lapa, o negócio funcionava em um veículo com placa diferente da qual Sebastião tinha a permissão para operar e precisava ainda de uma nova licença. "Para mim, é um caso que não teve explicação. Fui até a subprefeitura, mas eles não dão muita atenção para quem não conhece direito a lei", diz o comerciante.

Avener Prado/Folhapress
Kombi Rolando Massinha, que vendia pratos de massa há oito anos na avenida Sumaré, em Perdizes
Kombi Rolando Massinha, que vendia pratos de massa há oito anos na avenida Sumaré, em Perdizes
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