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'Fomos estilizando', diz CEO das Óticas Carol sobre identidade da marca

Ronaldo Pereira, CEO da Óticas Carol, diz que a marca não queria "que os óculos fossem só objetos de correção visual", por isso houve uma mudança de posicionamento da empresa —que foi considerada a melhor do setor por 23% dos entrevistados pelo Datafolha. A predileção atinge o pico na zona oeste, onde o índice sobe para 28%.

sãopaulo - O que mudou para a marca desde sua criação?
Ronaldo Pereira - A grande transformação ocorreu na virada de 2009 para 2010, quando descolamos a marca do mero ramo ótico. Não queríamos que os óculos fossem só objetos de correção visual. Nós passamos a acreditar que eram acessórios de moda. Buscamos mais marcas com produtos coloridos e sentimos que havia um espaço bom para expandir.

Isso demandou adaptações?
Precisamos fazer algumas. A primeira foi baixar o preço, já que os valores eram restritivos. Um Ray-Ban custava pelo menos R$ 800 e hoje, você encontra por até R$ 290. A gente conseguiu convencer a indústria a baratear.

Ocorreu alguma outra mudança com relação à identidade?
Nós vamos para o quarto layout da marca. Ela começou com uma característica bem mais popular. Gradativamente fomos estilizando e mudamos o posicionamento, a estratégia de comunicação. Atualmente, fazemos seis campanhas com as maiores marcas do mundo: Ray-Ban, Armani, Ralph Lauren. Sempre com uma multimarca internacional.

Qual o público que compra nas Óticas Carol?
Hoje nos consideramos que somos do público B. Nós capitaneamos o público A, onde a gente tem lojas no shopping Morumbi, na avenida Paulista. Porém, também conseguimos pegar o público C num bairro mais popular.

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