Com palestras, imagens e filmes, festival discute sobre a África atual

Muitas pessoas relacionam o Continente Africano à miséria, à fome e à Aids. Tendo como um dos objetivos desconstruir esses e outros estereótipos, pensadores, cineastas, escritores e artistas plásticos do Brasil e de vários países da África participam da primeira edição do festival Afreaka.

O evento, que será realizado na biblioteca Mário de Andrade a partir de terça (9), reúne fotografias, filmes, workshops e mesas de debates. Na lista de discussões há tópicos como inovações digitais, com Bosun Tijani, Cinema Negro no Brasil, com Jeferson De, e a arte como ativismo, com Surama Caggiano.

Entre os convidados ainda estão o escritor Malama Katulwende, a fotógrafa Ishola Akpo e a pesquisadora Raquel Trindade. Enquanto três exposições ocupam a biblioteca, os grafiteiros Alexandre Keto e Docta elaboram painéis com arte de rua.

Além de formações em escolas e das atualizações de um site, o festival é um dos braços de atuação do coletivo Afreaka, fundado pela jornalista Flora Pereira e pelo designer Natan Aquino. Após pesquisarem a história do continente, eles criaram o projeto que originou o grupo e fizeram duas longas viagens por lá.

Biblioteca Mário de Andrade. R. da Consolação, 94, Consolação, região central, tel. 3775-0002. 180 lugares. Seg. a sáb.: 8h30 às 20h30. Abertura 9/6. Até 27/6. Livre. Retirar ingr. uma hora antes. GRÁTIS d n w

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