Restaurantes eleitos datafolha

Com aura dos anos 1950, Almanara é onde se come de tudo um pouco

Existe um Almanara que é e não é como os outros: o do centro de São Paulo, onde nasceu a cadeia de restaurantes. Tem o mesmo cardápio das lojas dos shoppings, mas com uma opção só dele: o rodízio.

Sabe quando dá vontade de comer um pouquinho só de tabule, meia kafta, dois charutinhos de uva, pão quentinho com homus e baba ghanoush, duas esfirras e um quibe? Como numa refeição árabe clássica, cheia de opções, para a gente escolher as que quiser, quanto quiser?

Lá, você mata essa vontade mesmo sozinho. Nas outras, só se levar a família ou o time de futebol completo. Outra vantagem é que no rodízio todos os pratos chegam quentes (menos, claro, saladas e quibe cru) e a kafta e o michui de frango vêm com um sabor de churrasco a carvão que nenhuma outra unidade tem.

Os garçons acertam o ritmo, sem importunar nem desaparecer. A atmosfera é dos anos 1950: toalhas e guardanapos são de tecido, o pé-direito é alto, as paredes são revestidas de madeira e pastilhas vitrificadas e você se senta em cadeiras de verdade (e não naqueles infames bancões).

Para melhorar, poderiam desligar a música (alta demais e irritante) e colocar na entrada um pé de romã bem carregado de frutas, para combinar com as palmeiras e os dromedários do mural que adorna o salão.

R. Basílio da Gama, 70, República, tel. 3257-7580. 112 lugares. Seg. a dom.: 11h30 às 23h. Estac. c/ manob. (R$ 10 a 1ª h). E outros endereços.

MELHOR ÁRABE (DATAFOLHA)

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