Restaurantes eleitos júri

No Maní, Helena Rizzo faz delicada viagem até a essência do ingrediente

Opa, Helena Rizzo aprontou boas. Abriu uma padoca, um restaurante no shopping, descasou (mas continua sócia do ex-marido, Daniel Redondo), casou de novo, escreveu um livro que vai sair logo e vai ter um bebê em outubro, é possível?

E quem vai lá comer vai vê-la na cozinha experimentando o próximo cardápio. Ouvi dizer que as pesquisas rondam em volta da abóbora, muito bom. Helena é equilibrada, o seu estilo é concentrar os sabores naturais, numa viagem delicada até a essência do ingrediente.

Resolvi provar o que ainda não comera lá, já que vem um menu novo pela frente. Só para começar, uns espetinhos de polvo sobre minibatatinhas confitadas, meio vermelhas de pó de páprica. Em seguida, o ceviche de caju cortadinho em dados, pois tem a textura do peixe, e, hum, para falar a verdade dá vontade de comer um tigelão e pronto.

Agora é experimentar a comida da mãe de Helena, arroz com frango e quiabo. Deu bem certo. A minha companheira comeu com cara boa o arroz negro com lulas.

Às sobremesas. Sei que a mais pedida é Da Lama ao Caos, mas já conheço, é doce de berinjela defumada, uma condensação árabe. Mais roceira, fui de pudim de queijo da serra da Canastra com doce de leite cru. E sequilho de araruta. E sorbet de goiaba, cor de rosa como o de dentro dos lábios. R$ 150 por pessoa. Para ser alimentada pela melhor chef do mundo, não acho caro.

R. Joaquim Antunes, 210, Pinheiros, região oeste, tel. 3085-4148. 70 lugares. Ter. a qui.: 12h às 15h e 20h às 23h30. Sex.: 12h às 15h e 20h30 às 24h. Sáb.: 13h às 16h e 20h30 às 24h. Dom.: 13h às 16h.

MELHOR RESTAURANTE E VARIADO (JÚRI)

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