Catavento terá borboletário em seu jardim a partir de sábado

São Paulo ganhará um novo borboletário no sábado (18), desta vez no Catavento, museu científico que ocupa o antigo Palácio das Indústrias, no Brás (centro). O primeiro da cidade foi o Águias da Serra, na zona sul, aberto em fevereiro.

O espaço foi pensado para receber centenas de borboletas adultas e casulos, mas não lagartas, grandes comilonas. "Não teríamos folhagens suficientes, já que as larvas ingerem muitas folhas para ter energia para a fase de transformação", explica o biólogo Maurício Sabatino, do Catavento.

Na cúpula geodésica de 12 m instalada no meio do jardim do museu, onde os visitantes entram em grupo, folhas de maracujá servem para a espécie Júlia pôr seus ovos. Ela gosta de voar com o sol a pino. Já a Olho-de-coruja prefere o crepúsculo, quando sai em busca de comida e de sexo. Mas, se o tempo estiver cinza, a maioria se recolhe.

Para borboletas adultas, o banquete é o néctar de frutas em decomposição, colocadas em meio à vegetação.

Os casulos vieram de outros borboletários, um deles em Belém (PA). "Era um transtorno quando o avião atrasava. Se elas nasciam na caixinha, não vingavam", conta a educadora Natália Silvério.

Na fase alada, elas vivem até quatro meses. Esse prazo depende do clima. Como o borboletário é revestido por telas, a temperatura e a umidade não podem ser controladas. Para amenizar o clima seco, as folhas são molhadas pela equipe do local, que conta com 28 pessoas ao todo.

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