Repórter relata os primeiros dias junto das gatinhas Evita e Federica

Até nove dias atrás eu jamais poderia imaginar que dois pequenos seres de quatro patas e miado fino seriam capazes de virar minha vida —e meu apartamento— de ponta-cabeça.

Pretinhas, Evita e Federica Fellina, duas gatas sem raça definida (SRD) que nasceram em uma ninhada de cinco há nem quatro meses, chegaram em casa numa sexta-feira ensolarada no meio do barulho das janelas sendo teladas.

Arquivo Pessoal
ADOÇAO DE PETS - Evita (à esquerda) e Federica Fellina
As gatas adotivas Evita (à esquerda) e Federica Fellina, de pouco mais de três meses

Evita tem listras acinzentadas do pescoço à barriga, é um pouco maior do que a irmã, mais atirada e come bem. Federica é toda preta, magrinha, desconfiada e bebe muita água. As duas têm olhos amarelos e olhar penetrante.

Durante as primeiras horas no novo lar —até então elas estavam com a Yara, uma adestradora que encontrou a mãe, prenha, na rua e a adotou—, minhas meninas escolheram ficar embaixo da cama. Saíam com certo custo, mas retornavam para o esconderijo ao som de qualquer espirro.

Agora, ambientadas, gostam de arranhar o sofá (novíssimo!), que ganhou uma capa improvisada, correr, pular e adentrar em cantos inimagináveis.

E eu também mal poderia imaginar, até nove dias atrás, que contaria os segundos para chegar em casa e encontrar as duas criaturas mais fofas do universo felino, mesmo estando tudo revirado.

Publicidade
Publicidade